Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 3 de 3
Filter
Add filters








Year range
1.
Psicol. Estud. (Online) ; 28: e51583, 2023.
Article in Portuguese | LILACS, INDEXPSI | ID: biblio-1406375

ABSTRACT

RESUMO O presente artigo apresenta um recorte dos dados coletados em entrevistas durante pesquisa etnográfica on-line acerca da exposição das vivências de vítimas de violência sexual em grupo no Facebook intitulado 'Luta contra o abuso sexual infantil'. Entendemos que os relatos funcionam como uma possibilidade de quebra do pacto de silêncio e se constituem como o início da elaboração do trauma psíquico. As interações no grupo foram registradas em diário de campo durante o período de quatro meses de acompanhamento e os dados aprofundados em dez entrevistas semiestruturadas com participantes contactadas por meio de convite postado no grupo. As entrevistas aconteceram por vídeochamada e perguntavam sobre o sentido que elas produzem ao utilizar o grupo, refletindo sobre a possibilidade de ultrapassar a condição de vítimas. Verifica-se que o uso da plataforma surge como uma possibilidade de fazer algo que ajude outras vítimas, seja por meio do compartilhamento de histórias ou do fornecimento de informações que auxiliem a romper com o ciclo abusivo. Observa-se que cada vítima lida de forma única com o evento traumático, enfrentando impactos psíquicos da agressão e do momento de revelação permeado pela dinâmica familiar e pela assimetria de poder. Desta forma, fica evidenciada a necessidade de uma escuta qualificada que viabilize a reconstrução subjetiva facilitada por um processo de elaboração do ocorrido.


RESUMEN. El presente artículo presenta una compilación de los datos recolectados durante la investigación etnográfica online realizada acerca de la exposición de las vivencias de víctimas de violencia sexual en el grupo de Facebook intitulado 'Lucha contra el abuso infantil'. Entendemos que los relatos funcionan como una posibilidad de romper el pacto de silencio y constituyen el inicio de la elaboración del trauma psíquico. Las interacciones en el grupo se registraron en un diario de campo durante el período de cuatro meses de seguimiento y los datos se profundizaron en diez entrevistas semiestructuradas con participantes contactados a través de una invitación publicada en el grupo. Las entrevistas se realizaron mediante videollamada y se preguntaron sobre el sentido que producen al utilizar el grupo, reflexionando sobre la posibilidad de superar la condición de víctimas. Verifícase que el uso de la plataforma surge como una posibilidad para hacer algo que ayude a otras víctimas, sea por medio de compartir historias o a través del suministro de informaciones que auxilien a romper el ciclo abusivo. Obsérvase que cada víctima lida de forma única con el evento traumático, enfrentando impactos psíquicos de agresión y del momento de revelación permeado por la dinámica familiar y por la asimetría de poder. De esta manera, se evidencia la necesidad de una escucha cualificada que posibilite una reconstrucción subjetiva facilitada por un proceso de elaboración de lo ocurrido.


ABSTRACT This article presents an excerpt of the data collected in interviews during online ethnographic research about the disclosure of the experiences of victims of sexual violence in a Facebook group entitled 'Fight against child sexual abuse'. This study considered the research's understanding that the reports function as a possible way of breaking the pact of silence and become the basis for the beginning of the psychic trauma elaboration. Interactions in the group were recorded in a field diary during the four-month follow-up period. The data were further analyzed in ten semi-structured interviews with participants contacted through an invitation posted in the group. The interviews were conducted by video call and asked about the meaning they produce when using the group, reflecting on the possibility of overcoming the condition of victims. The use of the platform emerges as a possibility to do something that helps other victims, either by sharing stories or providing information that helps break the abusive cycle. It is observed that each victim deals uniquely with the traumatic event, facing the psychic impacts of the aggression and the moment of disclosure permeated by the family dynamics and power asymmetry. Thus, the need for qualified listening is evident, which enables a subjective reconstruction facilitated by elaborating on what happened.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Child Abuse, Sexual/psychology , Child Abuse/psychology , Social Networking , Sex Offenses/psychology , Child , Aggression/psychology , Family Relations/psychology , Anthropology, Cultural
2.
Psicol. ciênc. prof ; 40: e217509, jan.-maio 2020.
Article in Portuguese | INDEXPSI, LILACS | ID: biblio-1143555

ABSTRACT

Resumo A mídia ocupa espaço expressivo na contemporaneidade, produzindo significações sobre fenômenos cotidianos, divulgando-os massivamente e, assim, definindo não só o que existe e o que faz parte da realidade, mas promovendo conotações valorativas sobre os acontecimentos. No contexto brasileiro, a mídia tem sido o principal vetor no que se refere às subjetivações sobre fenômenos da violência e da criminalidade. Tendo como objeto de pesquisa a repercussão no portal de notícias G1 de dois casos cujos protagonistas são jovens envolvidos em atos infracionais, este estudo mapeou as reportagens vinculadas a estes de modo a compreender as subjetividades produzidas, promovendo uma reflexão crítica a respeito da produção do "menor infrator" na mídia e seus desdobramentos. O método empregado para a realização do estudo foi a etnografia on-line, em consonância com os princípios da Teoria Ator-Rede. O rastreamento das matérias promoveu reflexões sobre a produção do "menor infrator", entre elas a percepção de que, tal como as políticas de subjetivação vetorizadas por esses dispositivos, as práticas que criminalizam a juventude pobre ocorrem de modo bastante sutil. É na constante ênfase dada pela mídia a elementos morais específicos e na arbitrariedade com a qual se destaca ou não a presença de transtornos psicológicos que vemos um caso ser tratado como punição merecida e o outro como tragédia. Assim, a veiculação de notícias que envolvem jovens tem se configurado uma importante tática de segregação e exclusão social, promovendo o apoio social às práticas de segurança pública que punem e exterminam jovens pobres.


Abstract The media produce meanings about everyday phenomena, spreading them massively and creating value connotations about events. In Brazil, this has been the main vector when it comes to the subjectivities about the phenomena of violence and criminality. Taking as research object the repercussion of the G1 news portal about two cases where the protagonists are young boys involved in infractions, this study mapped the reports related to them in order to understand the produced subjectivities, promoting a critical reflection on the production of the "juvenile offender" in the media and its consequences. The method used to carry out the study was an on-line ethnography, in accordance with the principles of the Actor-Network Theory. The tracking of the subjects allowed to reflect on the production of the "juvenile offender", being one of them the perception that, just like the policies of subjectivation vectored by these devices, the practices that criminalize the poor and young population happen in a very subtle way. The constant emphasis given by the media to specific moral elements and the arbitrariness with which the presence of psychological disorders is highlighted or not shows one case being treated as a deserved punishment and the other as a tragedy. This is how the news coverage involving young people serves as an important tactic of segregation and social exclusion, promoting social support for public safety and security practices that punish and exterminate poor young people.


Resumen Los medios ocupan un espacio significativo en la contemporaneidad al producir significaciones acerca de los fenómenos cotidianos, divulgarlos masivamente y definir no solo lo que existe y lo que es parte de la realidad, sino también promocionar connotaciones valorativas sobre los acontecimientos. En el contexto brasileño, los medios han sido el principal vector en lo que se refiere a las subjetivaciones sobre los fenómenos de la violencia y de la criminalidad. Teniendo como el objeto de la investigación la repercusión en el portal de noticias G1 de dos casos que tienen como protagonistas jóvenes que se involucraron en actos delictivos, la investigación ha mapeado los reportajes vinculados para comprender las subjetividades producidas al hacer una reflexión crítica a respeto de la producción acerca del "menor infractor" en los medios y sus implicaciones. Se utilizó la etnografía en línea según los principios de la teoría actor-red como método de investigación. El rastreo de los reportajes permitió reflexionar sobre la producción acerca del "menor infractor", entre ellas la percepción de que, tal como las políticas de subjetivación vectorizadas por estas plataformas, las prácticas que criminalizan la juventud pobre ocurren de modo bastante sutil. Sin embargo, es en el constante énfasis dado por los medios a elementos morales específicos y en la arbitrariedad con la cual se destaca o no la presencia de trastornos psicológicos que vemos un caso ser tratado con la debida punición y el otro, como una tragedia. La difusión de noticias que involucran a los jóvenes se traduce en una importante táctica de segregación y exclusión social, fomentando el apoyo social a prácticas de seguridad pública que castigan y exterminan a los jóvenes pobres.


Subject(s)
Humans , Adolescent , Violence , Crime , Minors , Video-Audio Media , Mass Media , Anthropology, Cultural , Perception , Population , Poverty , Punishment , Safety , Social Support , Mass Screening , Criminals , Social Media , Social Marginalization
3.
Psicol. conoc. Soc ; 9(2): 139-153, dic. 2019.
Article in Portuguese | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1091839

ABSTRACT

Resumo: A intimidade no contemporâneo se faz visível em diferentes dispositivos midiáticos. Os psicólogos clínicos acompanharam essa transformação, deixaram o espaço preservado de seus consultórios ocupando as mídias. Outras versões da psicologia foram inventadas, uma psicologia dita comprometida com o bem-estar coletivo que o proporciona através da divulgação de seu saber e de orientações. Observamos a criação de perfis profissionais de psicólogos que divulgam saberes e práticas psicológicas e respondem aos usuários da rede sobre questões relacionais, emocionais ou comportamentais. Neste recorte estabelecemos o problema proposto: que versões da psicologia são produzida nas páginas de psicólogos no Facebook? A pesquisa revelou versões de Psicologias que ensinam formas de viver apontando um voltar-se para si mesmo como caminho para felicidade.


Resumen: La intimidad en la contemporaneidad se hace visible en diferentes medios. Los psicólogos clínicos acompañaron esta transformación, dejaron el espacio preservado de sus consultorios, ocupando las redes sociales. Es decir, otras versiones de la psicología se han inventado, una psicología comprometida con el bienestar colectivo que se proporciona a través de la divulgación de su saber y de orientaciones. Observamos la creación de perfiles profesionales de psicólogos que divulgan saberes y prácticas psicológicas y contestan a los usuarios de la red acerca de cuestiones relacionales, emocionales o comportamentales. En este artículo establecemos el problema propuesto. ¿Qué versiones de psicología se producen en las páginas de psicólogos en el Facebook? La investigación reveló una versión de Psicología que enseña formas de vivir apuntando a un volverse a sí mismo como el camino para la felicidad.


Abstract: The intimacy in the contemporary makes itself visible through different media devices. Clinical psychologists followed this transformation, let the preserved space in their practices occupying different media. Other versions of psychology were invented, a psychology told to be committed to the collective well-being and that offers it through the disclosure of their knowledge and orientations. We observe the creation of psychologists' professional profiles that share their knowledge and psychological practices and answer to the net users about relationship, emotional or behavioral topics. On this framing we established the following problem: which psychology versions are produced on psychologists' pages on Facebook? The research revealed a psychology version that teaches ways to live life aiming a focus on itself as a way to achieve happiness.

SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL